Inocente é o que mais era aquela criatura normal. Talvez, era tão normal que se achava estranha, louca. Ela era assim. Normal... aliás, ela não sabia, mas de uma coisa eu sei: ela não era nem um pouco louca. Porque os loucos são os mais distantes da complexidade do Universo. Os loucos são alienados, e os estranhos também. Ela era normal, porque à medida que procurava cada vez mais canalizar e compreender diversas e infinitas energias provenientes das dimensões física, espiritual e material do Universo, ela estava, simultaneamente, mergulhando em uma complexidade de questões, sensações e sentimentos inexplicáveis, inerentes ao Universo. Quanto mais próxima desse mundo, mais normal era e menos alienada seria.
Só os loucos sabem o quão normal eles são...
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