Rock Progressivo. É disso que a banda holandesa Focus se dispõe em suas composições. Mas diferentemente de bandas como Supertramp ou Pink Floyd, suas músicas são instrumentais.
A canção Hocus Pocus da qual falarei hoje é um grande mistério. Não é o tipo de música que poderia falar que sou fã, mas é certamente um som arrojado, bem trabalhado e um tanto exótico.
A música composta por exclusivamente de instrumentos musicais se faz curiosa pelo som épico e inusitado que é produzido. Contendo vários riffs de guitarra ao longo de seus 6:42 minutos, a música se apropria o tempo todo de baixo, bateria, guitarra, órgão e flauta, além de uma voz que aparece em diversos momentos da composição, proclamando e repetindo "ôi, orôrôi" servindo como uma passagem ou intervalo de uma parte musical para outra.
O que particularmente chama a atenção é a excelente combinação de instrumentos que a música contém, resultando em uma sincronização perfeita do começo ao fim. Para mim, Hocus Pocus apresenta também um lado sinistro: a voz que aparece em diversas passagens da música me parece um tanto estarrecedora, com certamente um toque mais místico e misterioso, aliada, ao mesmo tempo, ao som oscilante e contínuo que a canção ostenta.
Hocus Pocus se faz, dessa forma, um verdadeiro segredo. Agora, o que seguramente posso afirmar, é que vale a pena escutá-la. Uma música instrumental de primeira qualidade, essencialmente bem conduzida e diferenciada.
Dedico este post ao querido e grande jornalista Igor Vaineras, que me apresentou a música e a todos os fãs de rock!
Jú Taouil @ readytorolling!
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