sábado, 15 de setembro de 2012

Scorpions - The Final Sting World Tour 2012

Por incrível que pareça, estou me sentindo feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz, porque minha banda favorita fará um show em São Paulo, daqueles inesquecíveis. Triste, pois será sua última turnê da carreira, os alemães já vislumbram a aposentadoria.
Desde pequena, sempre gostei de músicas antigas, aquelas dos "tiozinhos" que tanto o pessoal fala. Não posso afirmar que foi meramente influência do meu pai, que aliás, tem um belo gosto musical. Foi mais do que isso. Acho que sempre desenvolvi um lado mais introspectivo, filósofo, questionador. Porque à medida que ouço a melodia do pop dos anos 70 ou 80, me vejo cada vez mais sensibilizada. Tocada pela voz dos cantores, do refrão apaixonante, dos instrumentos diversos. Novas sensações são despertadas, ideias, desejos. É uma mistura de emoções, que senão proporcionadas pela musicalidade, não chegam com tamanha intensidade. Digo isso por um único motivo: nossa maior força vem do som do coração, que é toda canção que nos cativa e nos permite apaixonar... ter paixão pela vida, pela natureza, pelas pessoas ao redor. Por isso, a sonoridade é tudo; sem ela, não há existência de qualquer felicidade ou sentimento de tristeza, estados absolutos da beleza da alma humana. É por essas e outras, que tanto prezo por uma boa música, que me compenetre por completo, me liberte de meu ego.
Encontrei então o que menos esperava: o rock. O hard rock que se resume em uma única palavra de amor: SCORPIONS. A primeira banda de heavy metal que me envolveu por inteira. Nunca tinha passado pela minha cabeça, até então, que seria tão fã desses caras, do "furacão alemão". Jamais. Meu lado rebelde sempre se manifestou de outras maneiras, com outras músicas... mas não por um simples grupo sessentista que, apesar de todo seu perfil rock n' rollístico, o romance era seu principal alvo. Sofrimento amoroso,  que ora era impulsionado por uma paixão entre dois seres, ora camuflado sob a responsabilidade de honrar uma pátria, um país. O mundo. E isso, os músicos fazem muito bem. Suas letras se apropriam de um estilo totalmente único, expressivo, inovador. O som distorcido das guitarras remete à um grito épico, revolucionário. E mais uma vez, o amor entra em voga para todos que procuram incessantemente. 
São tantas as qualidades da banda, que nem mesmo a retórica convencerá os que leem. Só quem ama sente e consente. Que o luto do dia seguinte não seja, porém, tão intenso quanto aos ventos de câmbio que me guiaram para uma mesma direção: a eterna paixão pela maior banda de todos os tempos. Scorpions.

SCORPIONS - WHEN YOU CAME INTO MY LIFE


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

KISS e Motley Crüe?

Boatos seguem sobre a possibilidade de uma turnê em conjunto das duas bandas de heavy metal pelo Brasil. Se tudo estiver confirmado, segundo o portal G1, KISS e Motley Crüe estarão presentes nos dias 14 de novembro em Porto Alegre, 16 no Rio de Janeiro e 17 em São Paulo.
Ambos os grupos atingiram grande sucesso comercial e internacional no mundo inteiro, seja pelo estilo exuberante e extravagante ou pela potência de seu rock pauleiro.
Abaixo, vídeos de músicas famosas das bandas.

KISS- FOREVER


MOTLEY CRÜE - GIRLS GIRLS GIRLS




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Deep Down

Meanwhile, they were all fighting for nothing. Why do we fight? If the fight itself brings nothing at all. The best fight we will ever come across is right inside our heads: the ability to remain relaxed and set ourselves free. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Rock Of Ages: uma ideologia a ser seguida?

Era uma vez o rock. Um som tipicamente barulhento ou noisy, se preferir. As pessoas, desde sempre, ou melhor, desde os primórdios do surgimento dessa "grotescagem", sempre o consideraram uma música do diabo, do capeta - atrelada ao sexo selvagem e ao uso excessivo de drogas. E isso, coincidentemente, era verdade: a maioria das bandas de rock caía na farra e na folia. O prazer de recriar doutrinas e princípios pró-revolucionários sempre norteou o pensamento desses grupos, o que fez com que o rock assumisse características sonoras extremamente vibrantes e, por que não, caóticas.
Os estereótipos definidores da música de Presley aparecem, inclusive, na telinha do cinema: no filme Rock Of Ages, estrelado por Tom Cruise, a vertente musical é motivo de protestos alheios, personagens arrojados e amor sensual. Se o rock se reveste por um brilho intenso e extenso, o elenco do musical é fiel à excentricidade do ritmo: muita dança, energia, revolta, ousadia, descompromisso. Alegria que o rock irradia e permeia no coração dos fãs. Stacee Jaxx, personagem interpretado por Cruise, é uma estrela de rock e ídolo musical que, apesar de sua enorme fama e sucesso, causa controvérsias à respeito de sua imagem. Com personalidade similar a de Axl Rose, vocalista da banda norte-americana Guns N' Roses, Stacee Jaxx vive preso em seu mundo artístico, consumindo diversas bebidas e drogas, além das noitadas de sexo selvagem com lindas mulheres vulgares. É um homem lunático e, por vezes, arrogante, fato ilustrado ao conceder uma entrevista à uma repórter da revista Rolling Stone. 
O filme se desenrola de maneira bastante cativante, com muitas cenas surpreendentes e apaixonantes. Cabe agora, meu caro leitor, algumas perguntas a você, que deixo em aberto para futuras discussões reflexivas. O rock usa máscara? Ou melhor, será que os roqueiros autênticos têm realmente a necessidade de usar máscara e seguir as doutrinas do rock, religiosamente? Aos fãs de rock: a idéia estereotipada de ser gótico(a) é o que realmente nos faz roqueiros?

Um abraço,

readytorolling.