quarta-feira, 26 de agosto de 2015

A parte boa da morte

Li uma vez que a morte é a passagem para a luz. Nós saímos do nosso corpo para um estado pleno de consciência. E, quando morremos, vamos ao encontro de nossos mestres superiores que nos mostrarão, em poucos minutos, uma compilação dos principais episódios de nossa vida, por meio de um pequeno "filme". E o "filme", por incrível que pareça, é rápido. Dura pouquíssimos minutos. 
Após o término do filme, nossos mestres nos perguntam se conseguimos alcançar nossa missão nesta vida. Como somos seres que vivem em um plano espiritual plenamente conscientes de quem nós somos, conseguimos, sem hesitação alguma, responder-nos se cumprimos com a tarefa que nos foi dada. Se a resposta for sim, ótimo. Mas, caso seja não, ótimo também. Ainda há tempo de, na próxima reencarnação, cumprirmos com nossas pendências. Nunca é tarde.
O aprendizado é infinito, porque nós somos seres de luz que já morreram no plano material. Sim, estamos mortos desde que nascemos. E a explicação para isso, segundo a curadora Barbara Brennan, é recorrente do fato de não nos lembrarmos de quem nós somos. Nós viemos para este plano para justamente lembrarmos um pouco de nossa essência e, assim, ser viável a possibilidade de nos conhecermos, um pouco que seja, ao longo da misteriosa trilha da vida.
É por isso que não podemos, de forma alguma, desistir de quem nós somos. À nós cabe as infinitas possibilidades de autorrealização, de amor, de plenitude e de encantamento. Se a vida é sinônimo de morte, que façamos da vida a morte que nos revigora a cada nascer do sol. Que não tenhamos medo de morrer e nascer no dia seguinte. Que nos permitamos viver a cada dia com mais curiosidade, com mais vontade de aprender e de tornar-nos mestres de nossas vidas.
Portanto, se viemos à vida com a finalidade de resgatarmos pequenas partes de nós já esquecidas pelo tempo, que consigamos cumprir nossa missão sem medo de errar, sem medo de arriscar. Pois, somos todos vitoriosos e reinamos no mundo celestial: Deus nos aguarda, mas, até que isso aconteça, não deixe de despertar o seu Deus interior.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Mãos de Luz e a função dos chakras

- Chakras: centros de energia que ativam o bom funcionamento de todos os órgãos do organismo.
- Para que haja um bom funcionamento do organismo, todos os chakras precisam trabalhar harmoniosamente, em uma direção equivalente a dos ponteiros do relógio.
- A obstrução de qualquer um dos chakras prejudica o fluxo equilibrado de energia do corpo. Além disso, a obstrução influi em problemas e distúrbios psicológicos.
- Existem sete chakras ao longo do corpo. Todos eles possuem um lado frontal e dorsal.
- O primeiro chakra relaciona-se com a coluna vertebral e os rins. É a região em que a sensação de estar vivo e "presente" é plena. Remete a nossa viviência física, material. Pés no chão. O segundo chakra relaciona-se com o sistema reprodutor. É a região em que estão imersos nossos desejos mais íntimos relacionados com o prazer sexual e carnal. O terceiro chakra relaciona-se com o estômago, fígado, vesícula biliar e sistema nervoso. É a região em que estamos conectados com a reflexão mental. O quarto chakra relaciona-se com o coração, um canal para nossos sentimentos, como amor, felicidade, tristeza e ódio. O quinto chakra relaciona-se com o aparelho brônquico e vocal, na área da garganta. É a região em que estamos conectados com nossa força mental, o poder transformador de nossos pensamentos e palavras. O sexto chakra relaciona-se com nosso cérebro inferior e sistema nervoso. Região ligada ao nosso poder espiritual e ao amor divino, que transcende o plano físico. O sétimo chakra relaciona-se com nosso cérebro superior. Região ligada ao amor e compreensão plenos, em que o mundo físico e espiritual se harmonizam e se integram.
- Uma das formas de ativar os chakras é através da meditação. A meditação possibilita a abertura de todos os chakras e a transmutação de energia de um canal para outro.
- Além da meditação, um bom exercício para ativar os chakras é massagear os músculos do corpo no sentido horário. A energia, desta forma, flui de forma gostosa e benéfica à boa saúde corporal e mental.
- É importante notarmos que cada pessoa funciona em um tempo e espaço distintos. Como diria Einstein, em sua Teoria da Relatividade, cada pessoa tem um tempo e um espaço certo para agir. Ningúem está errado. Cada pessoa está certa, pois a cada um foi dado o livre arbítrio para fazer aquilo que lhe é certo e que faz sentido em um determinado período e situação da vida. Todos nós funcionamos de maneiras distintas, e nossos corpos também.
- Nossa mente é uma extensão de nosso corpo. Tudo que pensamos, cremos e fazemos influi na dinâmica e no fluxo de energia corporal.
- Desta forma, nossos pensamentos influem em nossas ações que, por conseguinte, direcionam nosso estado de saúde. Se tivermos pensamentos bons, com boas vibrações, seremos mais fortes fisicamente. Se cultivarmos energias ruins, seremos mais suscetíveis à doenças.
- É possível realizarmos aquilo que desejamos, por meio da técnica da visualização. A técnica da visualização pode ser utilizada na meditação e ela é uma facilitadora na concretização de nossos desejos. Quanto mais energia eu direciono, mentalmente, mais ela é direcionada ao plano físico.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A perfeição existe

Hauri todas as possibilidades e cheguei à seguinte conclusão: queremos receber; dar que é bom, não. O ser humano é um bicho complexo demais para tentar desvendar todos os mistérios que o cercam. Por isso, acredito, às vezes, que nos é inútil o pensar incessante de certas nebulosidades e maravilhas misteriosas que só Deus, ou uma força mágica, nos concebeu. Vale tanto a pena, assim, filosofar tardes e tardes pensando por que, afinal, uma cadeira é uma cadeira, como o faz o intrigante e eloquente filósofo Nietzsche? 

Hoje, vivemos um verdadeiro paradoxo: estamos tão exaustos, cansados na ânsia descontrolada e desenfreada de consumir mais e mais imagens, informações e conteúdos, que não queremos pensar em mais nada. Desejamos, ao contrário, meditar horas e horas ao lado de belas e energizantes cachoeiras interioranas. Por que não? Faria tão bem ao nosso espírito! E o pior não é saber disso, é saber o quão impotentes e frágeis nos encontramos nos dias de hoje. 

Sim. Frágeis. Qualquer coisa parece nos derrubar. Somos suscetíveis às mais variadas doenças a todo e qualquer instante. Por isso, penso que nada em excesso é bom: não devemos nos prender e criar utopias acerca da finalidade real de nossa existência, tampouco viver debaixo desta superficialidade que emerge, com tamanha intensidade, da era da iconofagia.

Devemos, ao contrário, ser uma ponte entre a terra e o céu. Receber tão quanto conceder. E, sobretudo, nos calar nos mistérios divinos que coroam a magnitude do universo. E do ser humano.