segunda-feira, 15 de outubro de 2012

The Great Gig In The Sky



É engraçado... já faz um bom tempo que pensava em escrever sobre esta música, The Great Gig In The Sky, do Pink Floyd. E só agora me deu vontade de fazer um post sobre isso, já que estou sem fazer nada, em plena segunda-feira!
Enfim... acho importante dizer que estou com sono. E daí? Isso é um problema meu! Que diabos essa menina está falando? É que assim... eu ouço esta música quando estou sonolenta, verdade. E minha inspiração veio em um momento hipnótico, sem mais, nem menos. Aliás, me desperto ao escutá-la, porque mesmo com sono, meu cansaço corrompe-se e se transforma em matéria-prima para uma livre e desnorteada reflexão a qual fui incumbida de busca permanente: a liberdade de viver.
É paradoxal dizer liberdade de viver, quando na verdade, a morte, nessa música, é o que realmente importa. É o que eu sinto pelo menos quando a ouço. Mas, para mim, a vida e a morte são sinônimos. A vida e a morte gritam, contemplam a ideia de liberdade, agonia, sofrimento. Seria isso que as mulheres cantam no vídeo? Diria que sim, na minha mais pura concepção de vida e morte.
E quando as duas se encontram, o viver e o morrer, há uma grande explosão no céu, a true sparking, porque querendo ou não, somos feitos de vida e de morte. Ganhos e perdas. A certeza e a incerteza que temos ao viver culminam em um estado de espírito que jaz não vos pertence mais. A morte. Ela que nos leva e deixa nosso maior legado: a música como uma ponte celestial-terrestre.

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